foto sínodo agência ecclesia

Papa aprovou Documento Final do Sínodo como guia para o trabalho nas dioceses

LER MAIS
Folha Dominical 23 de Março de 2025
https://www.paroquia-antas.pt/ «Se não vos arrependerdes, morrereis do mesmo modo»  DOMINGO III DA QUARESMA  **********************
Evangelho Lc 13, 1-9
**********************
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’. Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandá-la-ás cortar no próximo ano».  ********************
Cáritas Portuguesa
********************
Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do Conselho Fiscal da Cáritas Portuguesa, lamentou hoje o “tempo perigoso” que o mundo atravessa, impactado pelas “consequências de tremendos cortes internacionais” no apoio ao desenvolvimento e convidou a recusar o “discurso fácil do medo”. “É preciso que nós, Caritas, nós, cristãos, compreendamos exactamente que esse discurso que por aí anda, que é um discurso do medo dos outros, o medo da diferença, o medo da integração, o medo da diversidade, há medo relativamente a essas situações… E temos que recusar esse discurso fácil, que é o discurso de dizer cada um por si. Não.”, afirmou durante a conferência «Retracto da pobreza em Portugal e na Europa: da Realidade à Esperança».
“Vivemos um período perigoso e a Caritas tem aqui um papel fundamental”, indicou. “Em 2024, de acordo com as estatísticas do INE, cerca de 500 mil pessoas viviam em privação material e social severa, 266 mil não tinham capacidade financeira para terem uma alimentação adequada, 649 mil não tinham capacidade para comprar roupa nova, mais de 1 milhão não tinham meios…
para gastar uma pequena quantia consigo e mais de 1,6 milhões não conseguia manter a casa devidamente aquecida”, refere o documento, enviado à Agência ECCLESIA.
Guilherme d’Oliveira Martins explicou que a prevenção e o combate à pobreza se concretizam pela “subsidiariedade” e pela proximidade. “Tomando consciência, exactamente, de que o fenómeno da pobreza é um fenómeno complexo, difícil, mas que só pode ser solucionado a partir de um empenhamento, em vários níveis, na União Europeia, nas Nações Unidas, nas nações e nos países, a nível local”, indicou.
Reconheceu a globalização como “demasiado importante” para ser “ingovernada”, lamentou o agravamento das desigualdades que os avanços tecnológicos não contrariaram e convidou a “libertar os pobres”.
“O que é libertar os pobres hoje? É combater e resolver a privação, a fome, a sede, a nudez, a falta de abrigo e a falta de recursos de um modo a garantir a autossuficiência, a autonomia e a defesa do bem comum. Mas matar a fome, sendo indispensável, não conduz só por si à autonomia. Daí a necessidade de percebermos que a pobreza só pode ser prevenida, só pode ser vencida quando o pobre sai da situação de privação por seus próprios meios. A autonomia é absolutamente fundamental. Se não, estamos a criar um sucedâneo da escravidão”, sublinhou. ***********************************
Informações para a Comunidade
***********************************
CELEBRAÇÃO DA RECONCILIAÇÃO - Na próxima terça-feira, dia 25, às 21h30, teremos celebração de reconciliação na Igreja, estando presentes alguns sacerdotes da Vigararia.  VIA SACRA NA IGREJA - Durante o Tempo de Quaresma, há todas as sextas-feiras uma via-sacra, na Igreja Paroquial, das 18h15 às 19h00. CAMINHADA PELA VIDA - No próximo dia 29 de março de 2025, pelas 15h00, no Terreiro da Sé, irá decorrer a Caminhada pela Vida que visa sensibilizar a sociedade e o poder político para a urgência de criar formas de apoio e acolhimento para grávidas, pessoas doentes e em sofrimento, oferecendo alternativas de vida digna, esperança e cuidado.  VIAGEM À POLÓNIA - FÉ E PATRIMÓNIO - De 4 a 11 de Agosto, haverá uma viagem à Polónia, organizada pela Paróquia de Baguim do Monte e acompanhada pelo Senhor Padre Mário Ferreira. Para mais informações, contactar a secretaria paroquial.  RENÚNCIA QUARESMAL OU CONTRIBUTO PENITENCIAL - Este ano, o Bispo do Porto informou que a renúncia quaresmal seria destinada do seguinte modo: 50% ficaria temporariamente na Diocese para ir distribuindo ao longo deste ano de 2025, pelas muitas solicitações que costumam chegar de todas as partes do mundo; 25% para o Seminário de Maputo e 25% para um seminário que a Diocese de Viana em Angola está a construir.
Folha Dominical  23 de Março de 2025        https://www.paroquia-ant
Agrupamento 391 - Antas ⚜️✨ O Agrupamento das Antas foi fundado em 8 de Julho de 1973 por José E. F. Bastos, na companhia de Manuel Aguiar, Arnaldo Santos e João de Brito. O assistente de agrupamento era o Cônego Joaquim Carvalho de Sousa e o secretário de agrupamento era o Sr. Alberto Guimarães. Neste momento já com 99 elementos, são uma família unida pela aventura, amizade e espírito escutista! 💚⛺
Fotos da publicação de Junta Regional do Porto
CAMINHADA QUARESMAL O Senhor Padre Baptista convida para a CAMINHADA QUARESMAL, a ter lugar na próxima terça-feira, dia 18, às 21h30, na Igreja (sala de reuniões). Será um encontro para refletir sobre a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma (ver abaixo), orientada por Ana Cruz. Se a sala for pequena, faremos o encontro na Igreja. __________________________   Caminhemos juntos na esperança   Queridos irmãos e irmãs!   Com o sinal penitencial das cinzas sobre as nossas cabeças, iniciamos na fé e na esperança a peregrinação anual da Santa Quaresma. A Igreja, mãe e mestra, convida-nos a preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte, como exclamava São Paulo: «A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» ( 1Cor 15, 54-55). Realmente, Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é o centro da nossa fé e a garantia da nossa esperança na grande promessa do Pai, já realizada n’Ele, Seu Filho amado: a vida eterna (cf. Jo 10, 28; 17, 3) [1].   Nesta Quaresma, enriquecida pela graça do Ano Jubilar, gostaria de oferecer algumas reflexões sobre o que significa caminhar juntos na esperança e evidenciar os apelos à conversão que a misericórdia de Deus dirige a todos nós, enquanto indivíduos e comunidades.   Antes de tudo, caminhar. O lema do Jubileu – “Peregrinos de Esperança” – traz à mente a longa travessia do povo de Israel em direção à Terra Prometida, narrada no livro do Êxodo: a difícil passagem da escravidão para a liberdade, desejada e guiada pelo Senhor, que ama o seu povo e sempre lhe é fiel. E não podemos recordar o êxodo bíblico sem pensar em tantos irmãos e irmãs que, hoje, fogem de situações de miséria e violência e vão à procura de uma vida melhor para si e para seus entes queridos. Aqui, surge um primeiro apelo à conversão, porque todos nós somos peregrinos na vida, mas cada um pode perguntar-se: como me deixo interpelar por esta condição? Estou realmente a caminho ou estou paralisado, estático, com medo e sem esperança, acomodado na minha zona de conforto? Busco caminhos de libertação das situações de pecado e falta de dignidade? Seria um bom exercício quaresmal confrontar-nos com a realidade concreta de algum migrante ou peregrino e deixar que ela nos interpele, a fim de descobrir o que Deus pede de nós para sermos melhores viajantes rumo à casa do Pai. Esse é um bom “exame” para o viandante.   Em segundo lugar, façamos esta viagem juntos. Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja [2]. Os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários. O Espírito Santo impele-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro de Deus e dos nossos irmãos, e nunca a fechar-nos em nós mesmos [3]. Caminhar juntos significa ser tecelões de unidade, partindo da nossa dignidade comum de filhos de Deus (cf. Gl 3, 26-28); significa caminhar lado a lado, sem pisar ou subjugar o outro, sem alimentar invejas ou hipocrisias, sem deixar que ninguém fique para trás ou se sinta excluído. Sigamos na mesma direção, rumo a uma única meta, ouvindo-nos uns aos outros com amor e paciência.   Nesta Quaresma, Deus pede-nos que verifiquemos se nas nossas vidas e famílias, nos locais onde trabalhamos, nas comunidades paroquiais ou religiosas, somos capazes de caminhar com os outros, de ouvir, de vencer a tentação de nos entrincheirarmos na nossa autorreferencialidade e de olharmos apenas para as nossas próprias necessidades. Perguntemo-nos diante do Senhor se somos capazes de trabalhar juntos ao serviço do Reino de Deus, como bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos; se, com gestos concretos, temos uma atitude acolhedora em relação àqueles que se aproximam de nós e a quantos se encontram distantes; se fazemos com que as pessoas se sintam parte da comunidade ou se as mantemos à margem [4]. Este é o segundo apelo: a conversão à sinodalidade.   Em terceiro lugar, façamos este caminho juntos na esperança de uma promessa. A esperança que não engana (cf. Rm 5, 5), mensagem central do Jubileu [5], seja para nós o horizonte do caminho quaresmal rumo à vitória pascal. Como o Papa Bento XVI nos ensinou na Encíclica Spe salvi, «o ser humano necessita do amor incondicionado. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Rm 8, 38-39)» [6]. Jesus, nosso amor e nossa esperança, ressuscitou [7] e, vivo, reina glorioso. A morte foi transformada em vitória e aqui reside a fé e a grande esperança dos cristãos: na ressurreição de Cristo!   Eis o terceiro apelo à conversão: o da esperança, da confiança em Deus e na sua grande promessa, a vida eterna. Devemos perguntar-nos: estou convicto de que Deus me perdoa os pecados? Ou comporto-me como se me pudesse salvar sozinho? Aspiro à salvação e peço a ajuda de Deus para a receber? Vivo concretamente a esperança que me ajuda a ler os acontecimentos da história e me impele a um compromisso com a justiça, a fraternidade, o cuidado da casa comum, garantindo que ninguém seja deixado para trás?   Irmãs e irmãos, graças ao amor de Deus em Jesus Cristo, somos conservados na esperança que não engana (cf. Rm 5, 5). A esperança é “a âncora da alma”, inabalável e segura [8]. Nela, a Igreja reza para que «todos os homens sejam salvos» ( 1Tm 2, 4) e ela própria anseia estar na glória do céu, unida a Cristo, seu esposo. Santa Teresa de Jesus expressou isso da seguinte forma: «Espera, espera, que não sabes quando virá o dia nem a hora. Vela com cuidado, que tudo passa com brevidade, embora o teu desejo faça o certo duvidoso e longo o tempo breve» ( Exclamações, XV, 3) [9].   Que a Virgem Maria, Mãe da Esperança, interceda por nós e nos acompanhe no caminho quaresmal.   Roma, São João de Latrão, na Memória dos Santos mártires Paulo Miki e companheiros, 6 de fevereiro de 2025.   FRANCISCO
____________ [1]Cf. Carta enc.Dilexit nos(24 de outubro de 2024), 220. [2]Cf.Homilia naMissa de canonização dos BeatosJoão Batista Scalabrini e Artemide Zatti, 9 de outubro de 2022. [3]Cf.Ibid. [4]Cf.Ibid. [5]Cf. BulaSpes non confundit, 1. [6]Carta enc.Spe salvi(30 de novembro de 2007), 26. [7]Cf. Sequência do Domingo de Páscoa. [8]Cf.Catecismo da Igreja Católica, 1820. [9]Ibid., 1821. [00312-PO.01] [Texto original: Italiano]
CAMINHADA QUARESMALO Senhor Padre Baptista convida para a CAMINHADA
Folha Dominical 16 de Março de 2025
https://www.paroquia-antas.pt/ «Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto»  DOMINGO II DA QUARESMA  ****************
Lc 9, 28b - 36
****************
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago e subiu ao monte, para orar. Enquanto orava, alterou-se o aspecto do seu rosto e as suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. Dois homens falavam com Ele: eram Moisés e Elias, que, tendo aparecido em glória, falavam da morte de Jesus, que ia consumar-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Quando estes se iam afastando, Pedro disse a Jesus: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Não sabia o que estava a dizer. Enquanto assim falava, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e eles ficaram cheios de medo, ao entrarem na nuvem. Da nuvem saiu uma voz, que dizia: «Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O». Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou sozinho. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto.  ****************
Papa Francisco
****************
Clara Raimundo, do ‘7MARGENS’, disse que a aposta na sinodalidade é um dado “incontornável” do pontificado do Papa Francisco, eleito há 12 anos.
A jornalista que acompanhou, em Roma, o final da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos admite que esta “começou de uma forma absolutamente inédita, não pensei que fosse possível, tive muitas dúvidas de que fosse possível implementar esta ideia de começar nas bases”.
O Papa promulgou o documento final e enviou-o às comunidades, e “encheu-me de esperança o facto de o Papa ter revelado o seu entusiasmo, a sua fé nas conclusões a que a Assembleia chegou, e ter decidido que aquele documento final seria parte do seu magistério”.
Para Clara Raimundo, o que está em causa é “tornar o povo de Deus, desde as bases até à hierarquia, toda a Igreja como sujeito, protagonista”. E indica: “Todos precisamos mais disso, de mais abertura, de mais tolerância, de mais diálogo, de ir ao encontro do outro, seja o outro, quem for, tenha as diferenças que tiver relativamente a nós”.  ***********************************
Informações para a Comunidade
***********************************
CAMINHADA QUARESMAL - Na próxima terça-feira, dia 18, às 21h30, na Igreja (sala de reuniões), teremos um encontro para refletir sobre a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma, orientada por Ana Cruz. Se a sala for pequena, faremos o encontro na Igreja. VIA SACRA NA IGREJA - Durante o Tempo de Quaresma, há todas as sextas-feiras uma via-sacra, na Igreja Paroquial, das 18h15 às 19h00. PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA - Será nos dias 5 e 6 de abril a Peregrinação a Fátima da nossa Paróquia. Para consulta sobre a disponibilidade de lugares, contactar com a secretaria paroquial, o mais tardar até 28 de março (sexta-feira). CAMINHADA PELA VIDA - No próximo dia 29 de março de 2025, pelas 15h00, no Terreiro da Sé, irá decorrer a Caminhada pela Vida que visa sensibilizar a sociedade e o poder político para a urgência de criar formas de apoio e acolhimento para grávidas, pessoas doentes e em sofrimento, oferecendo alternativas de vida digna, esperança e cuidado.  VIAGEM À POLÓNIA - FÉ E PATRIMÓNIO - De 4 a 11 de Agosto, haverá uma viagem à Polónia, organizada pela Paróquia de Baguim do Monte e acompanhada pelo Senhor Padre Mário Ferreira. Para mais informações, contactar a secretaria paroquial.  PARTILHA DE BENS/CÔNGRUA – Apelamos à vossa generosidade para com o fundo paroquial, através da contribuição da côngrua, tão importante para o sustento do clero desta comunidade paroquial. Poderão fazer a contribuição na secretaria paroquial. RENÚNCIA QUARESMAL OU CONTRIBUTO PENITENCIAL - Este ano, o Senhor D. Manuel Linda, Bispo do Porto, informou que a renúncia quaresmal seria destinada do seguinte modo: 50% ficaria temporariamente na Diocese para ir distribuindo ao longo deste ano de 2025, pelas muitas solicitações que costumam chegar de todas as partes do mundo; e 50% seriam distribuídos por dois seminários em dois países africanos que têm uma história muito em comum connosco. 25% para o Seminário de Maputo, que sei que precisa muito da ajuda económica, pois se situa num país pobre e numa Igreja pobre. E os outros 25% para um seminário que a Diocese de Viana em Angola está a construir. O Seminário filosófico, que vai acolher alunos de cinco dioceses das proximidades. Conto com a generosidade de todos.
Folha Dominical  16 de Março de 2025        https://www.paroquia-ant
Visita Pastoral
Com D. Joaquim Dionísio
Crisma
Fotos da publicação de Paróquia Santo António das Antas
Visita Pastoral
Com D. Joaquim Dionísio
Grupos Paroquiais
Fotos da publicação de Paróquia Santo António das Antas
Visita Pastoral
Com D. Joaquim Dionísio
Catequese
Fotos da publicação de Paróquia Santo António das Antas
Visita Pastoral
Com D. Joaquim Dionísio
Escuteiros
Fotos da publicação de Paróquia Santo António das Antas
Folha Dominical 09 de Março de 2025
https://www.paroquia-antas.pt/ «Esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado»  DOMINGO I DA QUARESMA  MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA A QUARESMA DE 2025 Queridos irmãos e irmãs! Caminhemos juntos na esperança
Com o sinal penitencial das cinzas sobre as nossas cabeças, iniciamos na fé e na esperança a peregrinação anual da Santa Quaresma. A Igreja, mãe e mestra, convida-nos a preparar os nossos corações e a abrir-nos à graça de Deus para podermos celebrar com grande alegria o triunfo pascal de Cristo, o Senhor, sobre o pecado e a morte, como exclamava São Paulo: «A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?» ( 1Cor 15, 54-55). Realmente, Jesus Cristo, morto e ressuscitado, é o centro da nossa fé e a garantia da nossa esperança na grande promessa do Pai, já realizada n’Ele, Seu Filho amado: a vida eterna (cf. Jo 10, 28; 17, 3).
Nesta Quaresma, enriquecida pela graça do Ano Jubilar, gostaria de oferecer algumas reflexões sobre o que significa caminhar juntos na esperança e evidenciar os apelos à conversão que a misericórdia de Deus dirige a todos nós, enquanto indivíduos e comunidades.
Antes de tudo, caminhar. O lema do Jubileu – “Peregrinos de Esperança” – traz à mente a longa travessia do povo de Israel em direção à Terra Prometida, narrada no livro do Êxodo: a difícil passagem da escravidão para a liberdade, desejada e guiada pelo Senhor, que ama o seu povo e sempre lhe é fiel. E não podemos recordar o êxodo bíblico sem pensar em tantos irmãos e irmãs que, hoje, fogem de situações de miséria e violência e vão à procura de uma vida melhor para si e para seus entes queridos. Aqui, surge um primeiro apelo à conversão, porque todos nós somos peregrinos na vida, mas cada um pode perguntar-se: como me deixo interpelar por esta condição? Estou realmente a caminho ou estou paralisado, estático, com medo e sem esperança, acomodado na minha zona de conforto? Busco caminhos de libertação das situações de pecado e falta de dignidade? Seria um bom exercício quaresmal confrontar-nos com a realidade concreta de algum migrante ou peregrino e deixar que ela nos interpele, a fim de descobrir o que Deus pede de nós para sermos melhores viajantes rumo à casa do Pai. Esse é um bom “exame” para o viandante.
Em segundo lugar, façamos esta viagem juntos. Caminhar juntos, ser sinodal, é esta a vocação da Igreja. Os cristãos são chamados a percorrer o caminho em conjunto, jamais como viajantes solitários.
O Espírito Santo impele-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro de Deus e dos nossos irmãos, e nunca a fechar-nos em nós mesmos. Caminhar juntos significa ser tecelões de unidade, partindo da nossa dignidade comum de filhos de Deus (cf. Gl 3, 26-28); significa caminhar lado a lado, sem pisar ou subjugar o outro, sem alimentar invejas ou hipocrisias, sem deixar que ninguém fique para trás ou se sinta excluído.
Sigamos na mesma direção, rumo a uma única meta, ouvindo-nos uns aos outros com amor e paciência.
Nesta Quaresma, Deus pede-nos que verifiquemos se nas nossas vidas e famílias, nos locais onde trabalhamos, nas comunidades paroquiais ou religiosas, somos capazes de caminhar com os outros, de ouvir, de vencer a tentação de nos entrincheirarmos na nossa autorreferencialidade e de olharmos apenas para as nossas próprias necessidades. Perguntemo-nos diante do Senhor se somos capazes de trabalhar juntos ao serviço do Reino de Deus, como bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e leigos; se, com gestos concretos, temos uma atitude acolhedora em relação àqueles que se aproximam de nós e a quantos se encontram distantes; se fazemos com que as pessoas se sintam parte da comunidade ou se as mantemos à margem. Este é o segundo apelo: a conversão à sinodalidade.
Em terceiro lugar, façamos este caminho juntos na esperança de uma promessa. A esperança que não engana (cf. Rm 5, 5), mensagem central do Jubileu, seja para nós o horizonte do caminho quaresmal rumo à vitória pascal. Como o Papa Bento XVI nos ensinou na Encíclica Spe salvi, «o ser humano necessita do amor incondicionado. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: “Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Rm 8, 38-39)». Jesus, nosso amor e nossa esperança, ressuscitou e, vivo, reina glorioso. A morte foi transformada em vitória e aqui reside a fé e a grande esperança dos cristãos: na ressurreição de Cristo!
Eis o terceiro apelo à conversão: o da esperança, da confiança em Deus e na sua grande promessa, a vida eterna. Devemos perguntar-nos: estou convicto de que Deus me perdoa os pecados? Ou comporto-me como se me pudesse salvar sozinho? Aspiro à salvação e peço a ajuda de Deus para a receber? Vivo concretamente a esperança que me ajuda a ler os acontecimentos da história e me impele a um compromisso com a justiça, a fraternidade, o cuidado da casa comum, garantindo que ninguém seja deixado para trás?
Irmãs e irmãos, graças ao amor de Deus em Jesus Cristo, somos conservados na esperança que não engana (cf. Rm 5, 5). A esperança é “a âncora da alma”, inabalável e segura. Nela, a Igreja reza para que «todos os homens sejam salvos» ( 1Tm 2, 4) e ela própria anseia estar na glória do céu, unida a Cristo, seu esposo. Santa Teresa de Jesus expressou isso da seguinte forma: «Espera, espera, que não sabes quando virá o dia nem a hora. Vela com cuidado, que tudo passa com brevidade, embora o teu desejo faça o certo duvidoso e longo o tempo breve» ( Exclamações, XV, 3).
Que a Virgem Maria, Mãe da Esperança, interceda por nós e nos acompanhe no caminho quaresmal.
Roma, São João de Latrão, na Memória dos Santos mártires Paulo Miki e companheiros, 6 de fevereiro de 2025.
FRANCISCO
Folha Dominical  09 de Março de 2025        https://www.paroquia-ant
Visita Pastoral
Com D. Joaquim Dionísio
Tertúlia dos Jovens
Fotos da publicação de Paróquia Santo António das Antas

Próximos Eventos

  •  24 horas para o Senhor

  • Jubileu dos Missionários da Misericórdia

  • Via Sacra

    na Igreja

  • Caminhada pela Vida

    no Terreiro da Sé, Caminhada pela Vida visa sensibilizar a sociedade e o poder político para a urgência de criar formas de apoio e acolhimento para grávidas, pessoas doentes e em sofrimento, oferecendo alternativas de vida digna, esperança e cuidado.

  • IV Domingo da Quaresma

  • Jubileu Diocesano dos Catequistas

    na Catedral do Porto

  • Leitura Orante da Palavra, “Lectio divina”

    na sala de reuniões da Secretaria Paroquial, Escuta orante da Palavra de Deus, “Lectio divina”. Levar a Bíblia ou Novo Testamento.

  • Adoração do Santíssimo Sacramento

    na Igreja

  • Via Sacra

    na Igreja

  • Jubileu dos Doentes e da Saúde

  • Peregrinação a Fátima

    Informações e inscrições na secretaria paroquial até 28 de março (sexta-feira), mediante disponibilidade de lugares.

  • V Domingo da Quaresma

  • Leitura Orante da Palavra, “Lectio divina”

    na sala de reuniões da Secretaria Paroquial, Escuta orante da Palavra de Deus, “Lectio divina”. Levar a Bíblia ou Novo Testamento.

  • Via Sacra

    na Igreja

  • DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR

    Eucaristias: 19h00 de Sábado (vespertina) e Domingo às 09h45, 11h00, 12h15 e 19h00. Bênção solene dos ramos será na missa das 11h00. Não haverá procissão. Concentração no átrio da igreja às 10h45.

  • Lausperene

  • Celebração Penitencial | Igreja Catedral

  • Oração de Taizé

    na Igreja do Seminário de Vilar

  • CEIA DO SENHOR

  • PAIXÃO DO SENHOR

Contactos

Igreja das Antas
Rua Santo António das Antas, 15
4200 - 483 PORTO
Telefone: 225021006
Email: geral@paroquia-antas.pt